sexta-feira, 15 de outubro de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Criança


A Criança

                                                           As crianças todos os dias
                                                          Vão cedinho para a escola
                                                           Levam esperança no olhar
                                                               E levam a sua sacola

                                                              E se chegarem cedinho
                                                              Vão ao recreio brincar
                                                             Assim que toca a sineta
                                                               É hora de trabalhar

                                                            Alguns lutam com afinco
                                                            E querem muito aprender
                                                           Outros não é tanto assim
                                                               Que futuro irão ter

                                                             O futuro das crianças
                                                            Votadas ao abandono
                                                          Algumas chegam á escola
                                                            Ainda cheias de sono

                                                       Poque Deus deitou ao mundo
                                                             Crianças para sofrer
                                                          Algumas chegam a velhas
                                                            Sem aprenderem a ler

                                                        E os pais vivem sem tempo
                                                            Dos filhotes educar
                                                         Como vão essas crianças
                                                           Um dia saber amar


                                                             Robes

sábado, 15 de maio de 2010

Meu Pé de Laranja Lima

Meu Pe de Laranja Lima

Resumo escrito:lindamara
Meu Pé de Laranja Lima Este livro conta a história de Zezé e sua relação com um pé de laranja lima e sua descoberta, de como é ser gente grande muito antes do tempo. Era muito arteiro, tinha uma vivacidade e esperteza além do imaginável. Em suas próprias palavras: Eu sou arteiro, sou levado, muito peralta por isto vivo apanhando da malvada Jandira, aquela solteirona. Lá em casa ninguém gosta de mim só a Godoia, o papai depois que perdeu seu emprego na fábrica vive bêbedo, a mamãe sai de madrugada para trabalhar, coitada, para sustentar a casa. Meu irmão acima de mim o Totó só quer saber de me chutar, tem o Luizinho muito pequeno este eu tenho de cuidar, os outros irmãos nem lembram que eu existo. Zezé tinha muita esperteza, vivia fazendo arte, era de fato muito peralta. Ao mudar-se para uma nova casa encontrou no quintal um pé de laranja lima, tão logo o adotou dizendo ser dono desta franzina arvore. Neste ponto começa a nossa historia. Zezé para fugir do mundo ao seu redor cheio de miséria e pobreza encontrava na arvore o seu refugio, criando seu mundo particular, cheio de sonos,conversando com a arvore dizendo ser correspondido. Um dos pontos forte desta historia são os diálogos travados entre Zezé e a arvore. Zezé aprendeu ler sem que ninguém o ensinasse, observando seu tio. Ninguém acreditou, mas foi isto mesmo que aconteceu, Zezé sofria nas mãos de sua irmã Jandira. O mundo de Zezé começa a ruir quando seu irmao disse que tinha ouvido uma conversa sobre uma obra bem no fundo do quintal e sua arvore seria cortada, dizendo que uma avenida ia passar bem no fundo do quintal exatamente onde estava plantado o seu pé de laranja lima. Zezé passa por muitos percalços, engraxa sapatos, ajuda um mascate vender bugigangas, inclusive literatura de gosto duvidoso, literatura de cordel que falavam de amores não correspondidos, mulheres e amantes. Zezé cantava aqueles versos sem saber o que estava dizendo. De todas as peraltices a que mais gostava de fazer era pegar carona na traseira do carro do portuga. Homem rico, mas muito solitário que passava sempre por ali, e a princípio queria dar uma surra em Zezé, pelos sustos que passava com aquele moleque colado ao seu carro. O que de fato quase aconteceu, embora tenha sido apenas umas esfregas, Zezé jurou vingança: Quando crescer vou matar este portuga. Mas de peraltice em peraltice, não é que se tornaram muito amigos. O Português encontrou naquele menino muita ternura. Um menino que tinha como único amigo um pé de laranja lima e que sofria por sabê-lo estar com os dias contados. O portuga o levava a passear naquele carrão, faziam piqueniques, lanchavam juntos, pescavam... Crescendo a cada dia aquela amizade. Porem devido ao juramento que tinha feito em relação ao português fez uma ressalva na amizade, deviam mante-la em segredo. O tempo passando a vida de sua família melhorando com o pai de novo trabalhando. Zezé estava na escola quando seu irmao chegou contando de um acidentecom o portugues do carrao. Zeze saui correndo da sala de aula em diraçao à passagem do trem quando avistou uma multidão, realmente tinha acontecido um acidente e Zezé de longe viu o carro do seu amigo todo estraçalhado, logo compreendeu o acontecido, voltou correndo desesperado para casa, deitou-se na cama estarrecido a chorar adoeceu ficando de cama uma semana. Todos pensavam que o motivo da doença era devido ao corte da sua arvore. Quando já se passara uma semana Zezé voltou a si e ouviu de seu pai contente pela saúde de seu filho dizer que não precisava chorar mais porque tinha decidido se mudar para uma casa maior onde teria um quintal maior e muitas arvores. Ele poderia escolher quantas quisesse e assim quando cortassem o pé de laranja lima ele já estaria longe e nem sentiria. Zezé neste momento lembrou de seu portuga, das conversas que tinham e disse a seu pai não adianta, porque faz uma semana que cortaram o meu pé de laranja lima.
Meu Pe de Laranja Lima Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/books/children-and-youth/1637412-meu-pe-laranja-lima/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

sábado, 3 de abril de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010


Para ti Querida

                                                                     
                                                Gaivotas

Gaivotas andam no mar
E tambem vivem na terra
Este cantinho é de paz
Aqui não existe guerra

Depois de tantas gaivotas
Por aqui a esvoaçar
Aquecendo-se na areia
Muito pertinho do mar

Vamos tambem nós voar
No mundo da poesia
Obrigado minha querida
Pela tua cortesia

Parabens por existires
E me dares este prazer
De mostrares um cantinho
Onde se pode escrever

Vou terminar por aqui
Para não me tornar maçudo
Um dia escrevo mais
Ainda não te disse tudo

Obrigado querida
Robes

terça-feira, 23 de março de 2010

APRESENTAÇÃO


Amigos aqui estou eu
Tudo isto é novo pra mim
Gostaria de cá ficar
De ficar até ao fim


Meu nome Robustiano
E Alves como apelido
Quero juntar o meu nome
Ao do meu amor querido


És o meu amor querido
Minha musa inspiradora
Quero estar aqui contigo
Nunca me mandes embora


Deixei o coração falar
Empolgado pela emoção
Agora vou continuar
A minha apresentação


Como diz a juventude
Para eles sou um cota
Mas pras minhas amizades
Dizem sempre não se nota


Nasci em quarenta e seis
Logo após a segunda guerra
Aqui pouco se notou
Minha abençoada terra


Vivo em Sintra de pequeno
Mas nasci em Alenquer
Não quero sair daqui
Por gostar de aqui viver


Fiz a minha apresentação
O que me apraz com agrado
Gostava de saber com quem
Vou estar lado a lado


Robes